domingo, 15 de setembro de 2013

Umbilical - Coletânea: Cristina Jordano - 1a Ed




Coletânea com 30 poemas de Cristina Jordano.

 Edicão: Helena Frenzel.

Ano de lançamento: 2013.

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7 comentários:

  1. Esse eu não perco por nada. Já vou baixar para ler logo e depois volto para comentar.
    Um abraço, meninas.

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  2. Helena, nem acredito que ganhei esse presente maravilhoso! Estou nas nuvens, coisa mais empolgante! Grata, grata, grata. Um beijo e a vontade sem fim de agradecer mais e mais. Cristina Jordano

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  3. "De tantas, todas"!
    Todas as palavras pensadas e usadas.
    Melhor que viajar nas emoções do poeta é viver as emoções do poeta, nas entrelinhas de uma invasão permitida, onde a amizade passeia e teima gostar.
    "Só(vi)vendo"...

    Que presente para nós, leitores, isso sim, Cristina Jordano!

    Iris



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  4. MISCESLÂNEA UMBILICAL – Para Cristina Jordano

    A poeta caminha livre pela estrada que escolheu, passo a passo caminha adiante, até que chega ao destino, não ao fim da linha, apenas uma pousada, descanso que encontra na casa da poesia, que feliz a acolheu. É fecundada pelas palavras e prenhe de versos fortes, pari poesia sem desatar os laços que a unem ao poema, é o amor urgente que cumpre seu papel adverso de ser cúmplice e escudeiro, desde que esses montes de vocábulos sedentos cismaram de urrar feito um bebe faminto! Por isso mesmo, UMBILICAL. Assim é Cristina Jordano, com a fidelidade que tem a si, ao que pensa e ao que sente, sempre com a precisão de uma bruxa revirando almanaques e antes de mais nada: absolutamente coerente!!! Tanto é assim que é possível traçar uma linha de versos dispersos em vários poemas seus, um elo entre eles e ela, como se fosse mesmo um cordão umbilical que não nunca se corta – poeta/poesia – é como ela mesma diz, sou mais criadora do que criatura! Não, Cristina não é nada previsível, ledo engano se assim a enxergarmos, é surpreendente, usa do consentimento libertário de paixão pela vida e do sublime tempo do verbo, que onipresente transforma exorcismo em conduta. Na oca e assombrosa concessão, que lhe permite querer estar longe da ambiguidade medíocre, que induz ao sono como uma química paliativa. Escrever para ela é como se estivesse projetando saltos da língua em trapézios surpreendentes, para êxtases inconfundíveis no sexo dos poemas!! A vida é ponto alto quase que invariavelmente em seus poemas, é a fossa, o céu, a bossa e a bosta. O motivo de ir e a realidade de permanecer... Como uma formidável confusão dos sentidos. E a realidade é muito estreita, principalmente para quem se revela no desvelo de ser e não ser, na controvérsia do tudo e do nada, por teimosia ou instinto e que cisma de berrar com estrondosos artifícios, a esquizofrenia articuladora do contexto. Também para quem, o que basta é ser o que a comove, independente do dia que arde ou que chove. De amar enlouquecidamente o tempo, sem se importar com a maldade de quem nunca compreenderá o verso... E assim não se contenta com a prosa que engrossa a brochura. É preciso que, o poema clame feito um animal faminto e escancare sua deliciosa boca, feito uma poça repleta de jogos de artifícios, e que conduza o lirismo para um abismo frenético. Faz bem ir do teto do céu ao coral do mar mais profundo... A vida é apenas nossa!
    Foi por esta linha que segui os passos de Cristina, através dos seus versos abundantes de significados e muito além do que eu poderia explicar com palavras minhas, do impacto que me causaram, ousei misturá-los e com essa miscelânea justificar o que lá no início afirmei, a poeta é fiel a si e por isso mesmo a poesia a acolheu como a sua melhor cúmplice.

    Nota: as frases em itálico são versos ou fragmentos de versos dos poemas da coletânea Umbelical, de Cristina Jordano.
    Celêdian Assis de Sousa
    Belo Horizonte - MG

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  5. Ops! Desculpe, quando copiei aqui, não se reproduziram os versos em itálico, mas creio que não é difícil distinguir a marca de Cristina.

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  6. Belíssimo trabalho, Helena. A letra de escrita firme da Cristina ganhou mundo outra vez para ser de todos. Provocante, profunda e bela. Encantou-me poema e verso a ponto de alguma linha formar horizonte lacrimoso na menina dos olhos. Agradeço as duas mulheres que me deram esta oportunidade de leitura. Abraços do Sul mais quente do Brasil

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  7. Nossa, como me emociono lendo Celêdian, fazendo de forma tão delicada e observadora o caminho da minha poesia, como é emocionante sentir a pulsação dos dedos de alguém que compreende tão bem a linguagem da emoção. Outra vez e sempre irei agradecer esse presente lindo da Helena, que generosamente escolheu cada poema, cada parte dessa coletânea como uma florista zelosa... Obrigada Celêdian pelo passeio tão minucioso em minha obra, obrigada Meriam por estar presente nesse contexto, nesse momento especial. Um bj, Cristina Jordano

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